(Esta entrevista é sequência da abertura publicada sob o título Conheça a Agência Que Tornou Passear por São Paulo em Algo Mais Agradável).

Rafael Araújo se juntou ao publicitário Victor Barros para dirigir a Dionísio.AG, que nasceu de um blog para se tornar um hub com muitos braços que atende a diversos mercados.
Nessa entrevista a Valor Cultural, Rafael Araújo, com participação de Larissa Mazza, Diretora de Comunicação da Dionísio, detalha como essa agência desenvolveu um modelo de negócio onde artistas talentosos de diversas matizes se inseriram em uma cooperativa informal para atender demandas oriundas do poder público, escolas, exposições, ou mesmo daqueles que não possuem muita grana, mas têm uma excelente ideia para mostrar.
Agências de publicidade, live marketing, eventos ou Relações Públicas, setores de comunicação e marketing das empresas se valem de seus serviços para divulgar ou mesmo embelezar suas marcas ou produtos por meio de arte pura.
Quem passa por ruas e avenidas da capital paulista anda ou trafega em um ambiente único, não replicado em cidades europeias ou americanas, onde o talento de artistas emerge em um horizonte onde antes havia apenas uma parede nua e crua.
Gostei de ouvir essa história. Espero que também gostem!
EDUARDO MARTINS – Vamos começar com você explicando como surgiu a Dionísio.
RAFAEL ARAÚJO – Dez anos atrás a gente começou com um blog e escrevia sobre arte. O blog chama Dionísio Arte. Temos até hoje, inclusive, o próprio blog. Só não atualizamos com tanta frequência como antigamente.
Mas a gente, por bastante tempo, por quatro anos, a gente só tinha o nosso blog, onde a gente escrevia sobre arte, pelo mundo todo.
Mas, como a gente gosta muito da street art, a gente acabava, claro, criando bastante conteúdo sobre street art. E isso abriu as portas para que a gente pudesse começar uma agência focada na criação de projetos artísticos, onde o principal que a gente oferecia no começo era pintura de murais, de painéis. Então, a gente tinha já muito relacionamento com os artistas da street art, porque também são artistas superacessíveis, são pessoas superacessíveis.
EM – E como começou esse processo?
RA – Logo no começo da agência, a gente fez um approach com o Eduardo Cobra, um grande artista, e ele topou ser nosso curador na agência. Ele gostou da ideia que a gente teve de ser uma empresa que ajuda os artistas a encontrarem os projetos. Então, é como se fosse um veículo. E ele deu essa curadoria para a gente no começo da nossa empreitada.
Hoje ele ainda é o nosso curador. A nossa agência conta com mais de 400 artistas de diversos segmentos, não só da street art, mas também artes plásticas, fotografia, artistas digitais, ilustradores, designers, até mesmo a parte de audiovisual, os filmmakers, que são os artistas que fazem vídeo. Então, a gente começou dessa forma.
A gente começou como um blog e fomos ganhando know-how ali, entendendo a necessidade dos artistas. E o Victor, que é o meu sócio, (Victor Barros), veio da área publicitária. Então, ele conhecia essa área. Eu, pelo meu lado, conheci o artista e o Victor conhecia o cliente, o publicitário. No início, nossos primeiros clientes foram agências de publicidade, alguns clientes diretos. De início, ela se tornou um veículo que cria projetos e conecta os artistas com as empresas.
EM – Mas um proponente que tem um projeto médio, vamos dizer assim, tem uma boa ideia, não tem um grande budget, como é que vocês atendem esse cliente? Como é que vocês o encaixam no modelo de negócio de vocês?
RA – Hoje a gente consegue atender clientes com budgets menores. A gente tem uma equipe grande, então a gente consegue dividir a nossa equipe para os projetos. E agora, nessa semana, que é sábado agora, a gente inaugurou um projeto nosso que foi um grande mural no colégio no Tatuapé, uma instituição chamada Lara Cílio. E esse projeto a gente fez com uma drástica redução dos nossos lucros. A gente faz como se fosse um projeto social, então a gente atende projetos nesse segmento social.
A gente faz alguns projetos nesse segmento. A gente gosta de fazer, os artistas gostam de fazer, tudo que envolve essa parte da educação, crianças a gente está sempre topando.
A gente tem estrutura para poder, enfim, realizar o projeto. Muitas vezes é mais importante aqui, de fato, o valor do serviço. Então, graças a Deus, a gente está com estrutura para poder atender projetos que são menores, mas que são ideias boas, que são ideias solidárias, que têm a ver com a arte, que têm a ver com os nossos princípios aqui, com os princípios dos artistas.
A gente está sempre disposto a ouvir sobre novos projetos.
EM – Vi que vocês estão trabalhando com projetos incentivados. Como funciona?
RA – E também tem a parte de lei incentivo, que a gente pode inscrever projetos em lei incentivo. Projetos menores. É super comum.
A gente realiza vários projetos do MAR, que é um museu de arte de rua. E são projetos que a gente tem um valor, a gente faz um valor superespecial para produzir para os artistas. Para esses projetos acontecerem. Então, hoje, graças a Deus, a gente consegue atender projetos de diversos segmentos, de diversos tamanhos.
EM – O que esse projeto precisa ter para sensibilizar vocês?
RA – Eu acredito que, na verdade, não é o nosso lado que precisa ser sensibilizado. É mais os artistas que vão se unir para fazer o projeto ou o artista único que vai fazer o projeto.
A gente gosta de criar esses laços, essas conexões. Então, acho que é muito da ideia. Às vezes tem uma ideia e a gente tem um artista que já trabalha com algo parecido, que tem sinergia, sabe? Às vezes, é lógico que é sempre interessante ter um budget para o artista também ser remunerado no projeto, mas, hoje em dia, a gente tem viabilizado a maioria dos projetos que chegam para a gente com diferentes tipos de budgets.

EM – E como é que as pessoas fazem para mandar o projeto para vocês? Tem um endereço específico?
RA – Hoje a gente trabalha praticamente 100% com nosso comercial voltado para empresas. YouTube, 100%. A gente criou, recentemente, há mais ou menos uns sete meses, um canal que fala direto com o cliente final que se chama Dionísio Atelier. Dionísio Atelier foi uma ideia nossa de poder disponibilizar, como se fosse um marketplace, os produtos e obras de artistas que trabalham com a gente.
Mas, ali, a gente tem, dentro do Dionísio Atelier, o consumidor final pode solicitar, por exemplo, mural, uma collab. Ali é um canal direto, tem a nossa galera que atende diretamente o consumidor. Mas, como o atendimento ao consumidor direto é algo supercomplexo, que precisa ser bem orientado, a gente ainda não implantou.
Mas, a maioria dos clientes que a gente tem chegam como clientes finais, assim, eles vêm do Instagram. Porque o nosso Instagram é muito antigo. A gente tem Instagram desde 2017.
Então, muitas pessoas que não são empresas, são pessoas físicas e acompanham o mundo da arte, elas conhecem e entram em contato com a gente através do Instagram ou através do site mesmo, também. Ali no site tem os contatos e tal, mas a pessoa tem que ir. Não é um atendimento exclusivo, né? Mas é uma forma de entrar em contato com a gente.
E, geralmente, as empresas e as pessoas físicas ali que estão atrás de uma obra de arte, de algum projeto específico, entram em contato com a gente através do Instagram.
EM – Mas vem cá, agora tem algumas coisas de vocês aí que achei muito interessantes. Vamos ver se a gente consegue compartimentar.
Como é que é o VideoCases?
RA – Geralmente projetos corporativos que envolvem arte, principalmente os prédios, as empenas cegas, as laterais de prédio, que é um trabalho que a gente faz bastante, necessitam de pintura.
É pintura é efêmera, não é? Ela, com oito anos, já começa a se deteriorar e perder a sua cor ali, a sua vida. E tem que ser restaurado, ou tem que ser apagado ou substituído. Então, quando a gente fala sobre arte, contar a história, o storytelling, ao nosso ver é muito importante. Acho que não muito mais importante, mas ele é muito importante porque é uma forma que você realmente se conectar com o seu público, contando as suas histórias. E a manifestação da obra física ali, no espaço da cidade, aquilo é maravilhoso, é lindo.
Mas não são todas as pessoas que podem estar naquele espaço, naquela região. Então, o Videocase, ele é praticamente como o nome diz, né? Você explica e cria toda a história daquele projeto, compila tudo num audiovisual, num vídeo, com trilha, com depoimento, com parte de filmagem do processo, de como foi conceber aquela obra.
O Videocase tem essa proposta de criar e mostrar esse storytelling. Mostrar o processo de criação.
EM – Agora, esse processo, o case, ele é para todo o projeto? Ou ele é uma pessoa que paga um plus para ter esse videocase? Como é que funciona essa parte?
RA – Existem os dois formatos. Hoje, a nossa empresa tem uma área de criação. E mesmo que o cliente não contrate o Videocase, com o artista de vídeo, com toda a produtora de vídeo que a gente oferece, mesmo assim, a gente documenta todos os trabalhos que a gente executa. Então, a gente tem a nossa equipe interna que faz essa documentação, só que é um olhar nosso, um olhar mais da Dionísio e menos do cliente. Então, essa é a diferença.
Mas quando o cliente quer uma entrega, onde ele pode usar aquele vídeo como uma estratégia de campanha ou apenas de branding para a marca dele, a gente cobra à parte, porque também é um escopo muito maior de entrega, envolve uma entrega muito mais densa e com um profissional muito mais experiente, se a gente pode dizer dessa forma, porque a nossa equipe é uma equipe da casa. A equipe que trabalha com o nosso olhar. Muitas vezes o cliente está procurando um olhar diferente.
Ah, eu quero fazer do meu Videocase um thriller, sei lá. A gente chama um artista de audiovisual que tenha esse repertório para aquela entrega.
EM – Não deixa de ser outro produto, não é?
RA – Sim, sim, claro.
EM – Agora, vem cá, e o Dioniso nas nuvens? É mais ou menos a mesma coisa? É outra proposta? Como funciona?
RA – Esse foi um projeto que a gente realizou com a Azul, onde a gente fez a pintura de um avião. Foi um projeto muito legal. Tem um vídeo dele também no nosso YouTube, lá, contando o projeto. O Videocase está no YouTube.
Onde a gente trouxe um artista que se chama Luis Pardal para fazer toda a pintura de uma aeronave, como se fosse uma obra de arte voando. E foi uma experiência bem bacana. Foi um projeto que durou mais de um ano para ser realizado.
A gente teve o apoio da Embraer, das tintas Aczo Nobel, que é a dona da Coral, e a Azul. Foram esses três participantes, esses três clientes que se somaram para poder fazer esse projeto acontecer. E a gente foi quem produziu, quem criou a arte, junto com o artista, é claro.
EM – E o projeto Plantando Árvores?
RA – Eu não lembro o nome da empresa, mas eu lembro do projeto. Na verdade, era um projeto de reflorestamento.
EM – Estou perguntando isso porque fiquei com a impressão de que eram princípios da empresa, nesse caso do Plantando Árvores. Deixa eu ver o que eu tinha anotado aqui, negócio de árvore. É uma parceria com a Tree Pie.
RA – Sim, sim, sim. É um projeto específico, exclusivo. Ele não é algo que está incorporado 100% na nossa agência.
Nossa agência gosta muito de fazer projetos voltados para o ESG. Esses projetos de sustentabilidade, empresas que pensam no futuro.
A gente acha que isso se conecta muito com a arte, com a ideia, com a filosofia do artista. Então, sempre que a gente pode, a gente faz essas ligações para as empresas. Tem alguns protocolos que a gente tem aqui que são fixos, assim, de sustentabilidade.
A partir da reciclagem dos materiais, a gente trabalha com o Instituto ProLata. A gente tem um projeto interno, uma distribuição interna de venda de tinta que é 100% sustentável. A gente gosta muito desse tipo de ação.
A gente acha que isso contribui muito com o nosso futuro e que é muito importante.
Mas, enfim, tem alguns protocolos que a gente acaba absorvendo. Esse mesmo do ProLata, a gente conheceu esse fornecedor através de um projeto. E a gente achou tão legal que a gente gostou e incorporou dentro da nossa empresa mesmo.
EM – Você falou de pessoas, empresas que procuram vocês. Vocês propõem coisas também para empresas patrocinarem? Vocês criam e oferecem? Ou só quando recebem clientes?
RA – Na verdade, a gente já fez todos os cenários que você falou. Só que hoje a gente tem tido preferência por criar a partir dos briefings recebidos pelos clientes. Pelo fato de que é mais direcionado, a gente tem muita ideia. Os artistas que procuram a gente têm inúmeras ideias.
Então, ter esse caminho mais direcionado, mais filtrado, ajudou a gente a se organizar de uma forma melhor aqui na agência. É claro que grandes projetos a gente bola; grandes não só em questão de valor, mas grandes de ideias.
Os melhores projetos a gente acaba escrevendo.
EM – Agora quero perguntar sobre a Lei da Cidade Limpa. Como é que vocês contornam essa lei?
RA – A gente não vai contornar. A gente tem uma relação muito boa com o pessoal da prefeitura. A gente se consulta. A gente sabe, a gente entende, a gente leu toda a documentação. Faz parte do nosso trabalho também entender minuciosamente como funciona essa lei.
E a gente trabalha dentro do que é permitível, do que é viável. O grande benefício da lei é isso, de você poder explorar mais a arte. E é o que a gente quer também.
A gente também quer mostrar mais arte. Eu acho que, de certa forma, a Cidade Limpa muitas vezes pode nos atrapalhar em situações e negócios comerciais, envolvendo muita grana e tal. Mas, ao mesmo tempo, ela faz com que São Paulo seja um lugar totalmente diferente de qualquer capital do mundo.
Acho legal a Lei Cidade Limpa. Particularmente falando, no ponto de vista de negócios, talvez não seja tão bom.
(Nesse momento entra na sala virtual Larissa Mazza, Diretora de Comunicação da Agência)
Posso complementar, Eduardo, com o que o Rafa falou? É que a gente consegue explorar muito, por exemplo, as cores das marcas.
Ou elementos. Por exemplo, a gente entregou recentemente uma empena para o Banco BTG, que foi assinada pelo artista Speto. E, claro, ela não tem nenhum tipo de logo marca, nada.
Mas ela é totalmente azul. E ela fez parte de uma campanha que trouxe três grandes nomes. Um grande nome na gastronomia, que era Alex Atala, outro de moda e outro da arte, que foi o Speto.
Então, nas comunicações que eles fizeram em outros tipos de mídia, eles entrelaçaram essa parte da história que foi estampada na cidade. Então acaba ficando interessante e instigante das pessoas depois caminhando, transitando no dia a dia. Olha, era aquilo que eu vi lá na página do Instagram, ou que foi mencionado no comercial.
EM – Agora, tem um aspecto aqui que eu queria ver com vocês, se vocês já estão sentindo isso. Vocês que dão importância aí, diversidade, toda essa onda que vinha acontecendo, e que agora está vindo uma onda contrária à diversidade, a mudança climática e tal.
Eu tenho uma lista aqui enorme de empresas que já estão desistindo dessas políticas. Eu quero saber se vocês sentiram isso já, de alguma forma, em algum cliente de vocês, que já não estão dando tanta importância como davam antes a essas propostas.
RA – Eu acredito, assim, nem sempre a gente precisa abordar esses temas para criar.
O artista também, né. Tem muitos artistas que trabalham com temas completamente diversificados, muito distantes dos temas de sustentabilidade, de diversidade. Mas eles estão discutindo outras coisas.
Eu acho que a arte é muito plural. A gente vai encontrar diversos assuntos. A questão sobre mercado, já, eu não senti.
Eu senti, na realidade, um aumento. Ultimamente, a gente tem… Eu não sei se é porque a gente cria ideias para as empresas que envolvem isso. Que pode ser, porque o nosso setor criativo sempre gosta de criar ideias que têm a ver com essas temáticas.
Ou, eu não sei, Larissa, você percebeu alguma redução nessa temática?
LM – A gente já tem diversas temáticas além dessas, né. Mas, assim, ainda é algo bem comum aqui na agência a gente fazer projetos com esse tema. Mesmo entendendo toda a complexidade que vem decorrendo com o tempo, com o Trump e tal, sobre esses temas, acabou ficando um pouco fragilizado ali, talvez enfraquecido.
Eu não sei. Eu nunca parei para refletir muito sobre isso. Estou parando mais agora que você me perguntou.
O que eu posso complementar é que grande parte dos nossos pedidos, Eduardo, eles envolvem muito contar a história da própria empresa. Então, por exemplo, se a gente vai para dentro de um escritório da Veloe ou da Alelo, eles querem deixar algo marcado da empresa.
Acho que a gente ainda não sentiu o impacto, porque o ano talvez nem bem começou. Então, as demandas que a gente recebeu ainda não refletiram essa constatação. Eu perguntei por que eu estou impressionado como isso reverberou rapidamente.
EM – Você e Larissa, têm mais alguma coisa que queiram falar?
LM –Não sei muito do que vocês falaram, mas acredito que talvez eu possa complementar com alguma coisa. Seria perguntando se vocês chegaram a falar sobre a Airlite?
A gente está trazendo uma tinta especial que vem da Itália chamada Airlite. A gente está fazendo importação dessa tinta por uma outra empresa. Não pela Dionisio, mas por uma agência.
E a gente está trabalhando com essa tinta que tem a capacidade de eliminar vírus, bactérias e a poluição. Ela elimina a poluição.
É uma tinta italiana. Ela tem uma química que simula um pouco o processo de fotossíntese. Claro que não é. Como uma planta que acaba devolvendo o ar puro.
Ela não faz isso. Ela não devolve o ar puro, mas ela absorve. Ela elimina a poluição da tinta.
A gente já fez diversos projetos usando essa tinta. A gente fez um trabalho com essa tinta dentro da estação do metrô. Da estação Morumbi. Então a gente aplicou essa tinta nas dependências do metrô. Para o controle de bactérias.
EM – É o nome da tinta ou do fabricante?
LM – É o nome do fabricante.
EM – Então, tá bom. Legal, legal, Rafael e Larissa. Gostei de conversar com vocês. Obrigado e grande beijo para todos.
Tchau, tchau.
*É Editor-Chefe de VALOR CULTURAL/Marketing Cultural, que têm entre seus propósitos dar visibilidade a bons projetos ou ações, valorizar empresas que praticam patrocínios conscientes e apontar aquelas que fingem ser o que não são no campo da Responsabilidade Social.
SERVIÇO
Sobre videocases: https://dionisioarte.com.br/com-muito-orgulho-senhoras-e-senhores-nossos-videocases/
Sobre a tinta Airlite: https://dionisioarte.com.br/airlite-seu-projeto-criativo-e-sustentavel/
Sobre aplicação da tinta em estação do Metrô: https://exame.com/colunistas/carol-paiffer/carol-paiffer-impulsiona-projeto-sustentavel-na-estacao-morumbi-claro-em-sp/
Para projetos: Entre em contato com a gente hello@dionisioarte.com.br e conte a sua história e viralize seus projetos!
Sobre Dionísio Ateliê: https://dionisioatelie.com.br/
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