Algumas coisas vão além da imaginação, mas transformar pessoas pela arte é fato comprovado e essa viagem pelos museus do mundo mostra que todo sonho é possível! Conheça.

De mãos dadas com os pais, a criança sobe no ônibus de modelo Mercedes 0371 e no lugar de cadeiras e catraca enxerga obras de arte que não tem ideia de quem são, mas o pai explica, ou por saber, ou por ler na ficha ao lado do quadro.
“Essa obra, filho, se chama Monalisa e é de um italiano chamado Leonardo da Vinci; essa aqui é de um holandês chamado Van Gogh, essa aqui….”, e assim pai, mãe e filho percorrem o corredor apreciando nos dois lados das paredes um laboratório de experiências que podem despertar emoções imprevisíveis.

Esse é o sonho que Paulo Grassmann* deseja vivenciar algum dia após viabilizar essa exposição ambulante que pretende transportar para qualquer ponto do País 26 perfeitas reproduções das clássicas pinturas de grandes mestres montadas em tela de algodão.
Não à toa ele deu o nome ao projeto de BusArte. Com ele quer percorrer o caminho das escolas em cidades do interior de São Paulo e aguardar 300 visitantes por parada, almejando atingir 100 estabelecimentos de ensino e passar por 20 municípios em seu primeiro ano de itinerância.
O amor de Paulo Roberto Grassmann pela arte não veio do nada. Ele é filho de Roberto Grassmann, impressor de gravura em metal, e sobrinho de Marcello Grassmann, artista plástico, gravador e um dos desenhistas brasileiros mais premiados da história da arte moderna.
Ele mesmo conta suas experiências:
“Sou um quase engenheiro mecânico, que trabalhou em multinacional, também fui gerente no Banco Nacional, e um empreendedor ao longo dos anos. De projetos destaco o “Noiva do Bem” que criei e desenvolvi junto com a Casa Hope, isso lá por 2004, foi bem legal com parceiros como o Banco Real, a Phillips, a Santa Marina, a TAM. Chegou a ser o maior portal para noivas na época e 40% do seu faturamento ia para a Casa Hope. Depois criei o Projeto Rupestre, um projeto megalomaníaco que, quando estava pronto para ser lançado, veio a crise dos mercados de 2008”.
A ideia para o BusArte, conta, veio dos anos em que fazia faculdade e viajava de São Paulo a Santos em ônibus fretado, feito no mesmo modelo que usa agora para a exposição: o clássico Mercedes 0371.
“Tem lembrança afetiva, aí”, afirma. No meu planejamento quero expandir a frota de BusArtes – sem dúvida espaço e demanda temos. O BusArte quer seguir rodando por muito tempo e vou montar a cada ano novas exposições”.
Mas o que falta para isso? Paulo explica:
“O que falta? Falta agora fazer o envelopamento do BusArte com uma identidade visual bem bacana, últimos ajustes e montarmos nossa base de trabalho, já que o local que ele está é de muito difícil acesso para manobrar, entrar e sair; já foi meio impossível guardá-lo lá. Até agora fiz tudo na raça, na coragem e no bolso, não busquei por leis de incentivo, mas o BusArte está “pronto”; ele está na cidade de São Carlos, no hotel de animais que minha irmã Renata tem na cidade, e é pela região de Sanca que pretendemos começar as atividades em escolas e cidades com menos de 50 mil habitantes.

“Eu pensei agora em buscar um patrocinador para o BusArte e apoiadores por obra para viabilizar a finalização e início das atividades. Minha meta é fechar em R$ 80 mil o patrocínio e mais R$ 50 mil com apoios.
Para saber mais sobre o BusArte e como patrocinar clique aqui.
Se quiser viajar por esse mundo criado por grandes mestres a entrada é grátis
CRÉDITO: A imagem da homepage é da obra Medusa, de Caravaggio.
*Paulo é um assinante/construtor de Valor Cultural.
**É Editor-Chefe de VALOR CULTURAL/Marketing Cultural e Perfil de Patrocinadores, que têm entre seus propósitos dar visibilidade a bons projetos ou ações, valorizar empresas que praticam patrocínios conscientes e apontar aquelas que fingem ser o que não são no campo da Responsabilidade Social.
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