Contabilizamos mais de 50 escritórios de advocacia que utilizam lei federal de incentivo para beneficiar projetos culturais, mas quase todos têm um ponto em comum – preferem aplicar em planos anuais que envolvam museus e exposições. É quase uma regra entre eles.
Juntos já fizeram uso de cifra superior a R$ 83 milhões desde 1996 e outra coisa em comum é a quase nula transparência que dão às aplicações que fazem com renúncia fiscal.
Quem mais utiliza esse incentivo é Pinheiro Neto, que apoia ações de capacitação e treinamento de pessoal, livros, planos anuais de museus, oficinas de capacitação, restauração de patrimônio material e festival de teatro. A verba utilizada para se beneficiar desse mecanismo ultrapassou R$ 32 milhões, sendo R$ 4,3 milhões no ano passado.
O curioso sobre esse escritório é que no ano de 2018 divulgou excelente Relatório de Atividades detalhando suas aplicações e também um estudo, em parceria com o Instituto Phi, com avaliação sobre todos os investimentos feitos pela empresa no ano anterior. De 2019 em diante deu um pontapé na transparência e, quando questionado sobre esse comportamento, negou-se a responder. Nem atualizada sua página de Responsabilidade Social é mais.
Embora a maioria esconda os investimentos que fazem com leis de incentivo, algumas têm comprometimento explícito com ações de cidadania, inclusão e capacitação e melhor exemplo é a Mattos Filho, que criou até um Instituto que tem como pilares de atuação promover o acesso à Justiça; conceder bolsas de estudos; difundir o conhecimento jurídico por meio de novas metodologias; e apoiar iniciativas da sociedade civil direcionadas à diversidade e à cidadania. Em 2021 fez escolhas via edital, fato raro dentro desse nicho.
Separamos onze escritórios de advocacia que já utilizaram mais de R$ 1 milhão com lei Rouanet.
Juntos já fizeram uso de cifra superior a R$ 83 milhões desde 1996 e outra coisa em comum é a quase nula transparência que dão às aplicações que fazem com renúncia fiscal.
Quem mais utiliza esse incentivo é Pinheiro Neto, que apoia ações de capacitação e treinamento de pessoal, livros, planos anuais de museus, oficinas de capacitação, restauração de patrimônio material e festival de teatro. A verba utilizada para se beneficiar desse mecanismo ultrapassou R$ 32 milhões, sendo R$ 4,3 milhões no ano passado.
O curioso sobre esse escritório é que no ano de 2018 divulgou excelente Relatório de Atividades detalhando suas aplicações e também um estudo, em parceria com o Instituto Phi, com avaliação sobre todos os investimentos feitos pela empresa no ano anterior. De 2019 em diante deu um pontapé na transparência e, quando questionado sobre esse comportamento, negou-se a responder. Nem atualizada sua página de Responsabilidade Social é mais.
Embora a maioria esconda os investimentos que fazem com leis de incentivo, algumas têm comprometimento explícito com ações de cidadania, inclusão e capacitação e melhor exemplo é a Mattos Filho, que criou até um Instituto que tem como pilares de atuação promover o acesso à Justiça; conceder bolsas de estudos; difundir o conhecimento jurídico por meio de novas metodologias; e apoiar iniciativas da sociedade civil direcionadas à diversidade e à cidadania. Em 2021 fez escolhas via edital, fato raro dentro desse nicho.
Separamos onze escritórios de advocacia que já utilizaram mais de R$ 1 milhão com lei Rouanet.
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