
RECURSOS PARA CULTURA
Este é o principal problema dos gestores, produtores culturais e das áreas que fazem interface com a CULTURA (pesquisa SEBRAE Rio 2012). A questão principal é “como transformar ideias em projetos e projetos em realidade no universo da Economia Criativa.
Não existe fórmula única aplicada para todos os casos. Cada projeto, até se tornar realidade, passa por um período de criação, planejamento e estratégia.
Quanto mais se estuda o mercado, sem preconceitos, mais perto se enxerga os caminhos de realização de projetos. Em 33 anos de empresa (Engenharia Cultural) e 27 anos de entidade (Instituto Cultural Cidade Viva), viabilizamos mais de 100 projetos e continuamos estudando o mercado de possibilidades. Este conhecimento é fundamental.
Todo projeto, em síntese, tem um plug. O potencial patrocinador é a “tomada”. Como ligar a luz, construindo um projeto criado (sem modificar sua essência) depois de estudar os caminhos possíveis para sua viabilização? Com o tempo nos tornamos um “benjamim”, ligando interesses de patrocinadores aos nossos projetos culturais. Hoje somos convidados por patrocinadores para pensar e realizar projetos de seu interesse. Partimos da confecção da tomada.
Com a Internet a pesquisa foi facilitada. Os interesses mudam com o tempo. O marketing foi se transformando, se atualizando, para o certo e o errado. Usar a arte, por exemplo, para vender seus produtos exige muitos cuidados.
A CULTURA faz interface, por exemplo, com a área social; com a educação, principalmente – área fundamental, que abre a visão dos alunos para o encontro de si mesmos e de seus interesses, vocações e realizações. As áreas que formam parcerias com a CULTURA são muitas, vão além das artes.
A CULTURA é valor, identidade das pessoas, dos lugares, de países. Ela engloba as diferenças. Muitas são as definições de CULTURA.
Edward Tylor (1832 – 1917) uniu o termo germânico KULTUR utilizado para simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade, com a palavra francesa CIVILIZATION, que se referia às realizações materiais de um povo, e criou a palavra inglesa CULTURE.
Tylor contribuiu para entendermos a CULTURA como um movimento que nasce no espírito criativo e se realiza na matéria, na realidade.
Neste universo muitas áreas fazem interface com a CULTURA: identidade, patrimônio, educação, urbanismo, meio ambiente (sustentabilidade); ciência e tecnologia; agricultura; turismo; moda; gastronomia, e todas as artes – incluindo novos valore – virtuais. Apenas para registro, é o setor (visto de forma abrangente) que mais abre oportunidades de trabalho, principalmente informais. Neste sentido o mercado da CULTURA não pode ser colocado à parte. Deve-se eliminar o medo da área ARTÍSTICA e CULTURAL, que ocorre desde que o novo provocou mudanças na sociedade.
Assim, se você tem um ou mais projetos que deseja realizar, antes de criá-lo, orçá-lo, estude o mercado de possibilidades, defina caminhos, aprenda a ler o momento e suas consequências, informe-se e escolha uma boa equipe.
Os criadores, gestores, artistas e produtores culturais, olham para um céu nublado à noite e enxergam as estrelas (oportunidades) por trás das nuvens.
*Possui 33 anos de produção cultural.
SERVIÇO
Homepage: Imagem de ANDRI TEGAR MAHARDIKA
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